trata-Se, sem dúvida alguma, a abertura de mais ambiciosa do que vai de ano em Madrid. E isso que as novidades sucedem-se a cada semana. O investimento foi devido ser muito importante por espaço e por decoração. Um local de dois andares, que é enorme e muito luminoso, em torno de uma grande barra que permanece aberta durante todo o dia.
Mesas altas e baixas ao redor e uma sala de jantar mais formal no piso superior. Ao fundo, depois de uma cristaleira, uma área de grades que se transformam em protagonistas deste Carvão Preto. Legumes, frutos do mar, peixes e carnes são abordados nas brasas por uma equipe de frangos de corte que costumam acertar, mas nem sempre, com os pontos adequados para cada peça. Lida nesta casa um produto bem selecionado, elemento fundamental para que os resultados sejam satisfatórios.
A grade, onde não pode haver armadilha ou papelão, é um dos melhores indicadores da qualidade da matéria-prima. E em Carbono Preto apontam o crescimento que essa técnica de assar sobre o fogo está tendo nos últimos tempos. Não abundam em Madrid os bons churrasqueiras, além de vir a preencher uma das lacunas da capital.
nem tudo são brasas. Na carta há também um site para alguns ensopados e pratos tradicionais, em busca de uma clientela ampla. À frente da cozinha está um veterano cozinheiro, Gonzalo Armas, que tem estado nos últimos anos em Filandón. Aqui mantém uma linha muito semelhante, absolutamente tradicional. A grande balcão de mármore que é o eixo do local é um bom lugar para um lanche informal, a partir de umas boas gildas até escabeches ou enchidos. A oferta inclui coquetéis tradicionais, atualizados em alguns casos. Interessante a peculiar versão de “bloody mary”.
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- Casa de adobe
Desde a sua abertura até o final de abril, com uma preocupante falta de filmagem, tanto na cozinha como no numeroso serviço de sala, as coisas melhoraram em ambos os terrenos. Na sala já se nota a experiência como diretor de David Aguilar, muitos anos no extinto sao pedro do sul. Ainda bem, ainda restam coisas por polir, como a qualidade do pão (no entanto, muito boa a manteiga perfumada que o acompanha) ou umas feijão de Tolosa (16,50) apelmazadas.
Siga a tendência para deixar os pratos um tanto insípidas. O melhor é o que passa pela grade, com exceção de alguns aspargos brancos (12) danificados pelo excesso de fumo. Mas a chistorra de Arbizu (12), ou os berbigões (18,50), ambos na brasa, estão muito bem. E melhor ainda uma robalo às costas (24,50), peça de qualidade, que chega suculento, ou a costeleta de vaca velha que fornece Cárnicas Guikar (28), uma boa carne no ponto solicitado. Direção: Juan Bravo, 37. Tel.