A família de origem valenciano dos Borgia, que deu ao mundo dois Papas, está envolvida em uma “lenda negra” que os apresenta como personagens históricos lascivos e cruéis. Mas, como uma família valenciana havia alcançado o poder e a inimizade de média Itália? Rodrigo de Borja nasceu em Játiva, Valência, no seio de uma família de nobres que haviam participado de forma destacada durante a conquista cristã do território valenciano os muçulmanos.
Com a ascensão ao pontificado de papa Calisto III, seu sobrinho Rodrigo foi criado cardeal in i Borja o acompanhou a Roma, onde ocorreu a adoção da grafia italiana que seriam mundialmente conhecidos, passando de “Borja” italianizado “Borgia”. Rodrigo Borgia teve, não em vão, que esperar até 1492 -o ano da Descoberta de Cristóvão Colombo e o final da Reconquista em Portugal – para obter o lugar de São Pedro. A ascensão de um pontífice português levantou bolhas entre as mais importantes famílias italianas.
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Os Médici, parte dos Sforza, os Orsini e Colonna não toleram que um estrangeiro acessou o papado e não estavam dispostos a permitir que consolidasse o que eles já tinham, poder territorial e político em Itália. Lançaram o boato de que o novo Papa, sob o nome de Alexandre VI, tinha valido de qualquer tipo de suborno, prebendas e chantagens para conseguir o poder. E mesmo que fosse verdade, não se tratava de nada de novo na corrida para o trono de São Pedro.
Um dos aspectos mais criticados do Papa valenciano foi o elenco de cargos e favores que fez entre seus familiares. Os quatro filhos de Alexandre VI -todos eles, fruto das relações com sua amante predileta, Vannozza Cattanei – desempenharam um papel protagonista durante sua consolidação no poder eclesiástico. César Borgia, filho do papa Alexandre VI mais conhecido, entre outras razões por sua ambição e o seu ardor guerreiro. A hipótese do envenenamento se espalhou rápido por Roma. O nauseabundo aparência do cadáver do papa Alexandre VI, que já fora o calor ou a má conservação tornou-se negro e “a língua saiu da boca”, alimentou ainda mais os rumores.
Alguns afirmam que o Corneto de depositar nas copas de os Bórgias o veneno, possivelmente, arsênico, e até mesmo a César Bórgia, que, atrapalhando-se de embarcação, poderia causar a morte de seu pai. No entanto, os historiadores que abordaram o mistério concluem de forma majoritária, que o papa poderia ser simplesmente mais uma vítima do surto de malária que o verão causou a morte de milhares de romanos. As complicações cardíacas que vinha sofrendo o Papa contribuíram para que não sobrevivesse à doença estranha, em contraste com os casos de seu filho e do cardeal Corneto.
Recentemente, os autores de um estudo histórico sobre o Papa número 214 da Igreja católica “Um inédito Alexandre VI libertado no fim da lenda negra” voltaram a dar argumentos aos defensores do envenenamento. “Os Bórgia estavam no ápice de seu poder, a saúde do Papa e a força de César só faziam-nos maiores sucessos.