Um Assassino Com Cara De Criança

Um Assassino Com Cara De Criança

Um Assassino Com Cara De Criança 1

Sebastian Vettel marcha para Melbourne envolto em uma auréola de favoritismo maior do que os últimos anos. Então, pim-pam, saída fulgurante, sem erros, velocidade impecável, vitória, título, constante de um ano, “o que não é normal, ele tem saído de qualquer curva”, diz Stefano Domenicali. MARCA seu pai, Norbert, que foge de entrevistas com a mesma sorriso magnética que seu filho. Vettel deixou fãs e analistas uma digestão muito rápida de sua pilotagem e de sua figura, porque não lhe fez falta nem um ano para vencer dois Mundiais, algo tão difícil de conseguir como difícil de assimilar.

Não é fácil de ver como é a Seb trás desse espessura sentido do humor, nem que ambições esconde. Ou mesmo se há um verso menos brincalhão. Porque o bicampeão mais jovem da história pratique uma inteligência nas relações sociais acima do normal. Sabe o que tem que dizer e em que idioma a qualquer momento.

Joe Robinson, seu chefe mecânico desde 2009. “Parecia que estava nos fazendo ele a prova”. Christian Horner, chefe da equipe Red Bull. Ao mesmo tempo, tem esse ponto que encanta os latinos, o bandido que pede um beijo a uma repórter espanhola, ao responder a uma pergunta. Seu italiano é fluido e os seus louvores a Ferrari, tão computadas como constantes. Ali quer terminar seus dias.

o Alonso de companheiro? Perguntaram este ano. Monza no sotocasco antes da corrida de Abu Dhabi que o coroou. 2008 com o Toro Rosso, “E é fazê-lo com a Ferrari”. Isso é o que mais gosta de ouvir o Presidente Montezemolo. E que, naturalmente, lhe encante a massa. Na Alemanha, mais do mesmo, sempre lisonjeia a Schumacher, com quem compartilhou mecenas em suas origens kartistas, Gerhard Noack, proprietário do karting de Kerpen, pátria menina de Michael. Nunca ousa comparar-se com ele, respeita os fios brancos e trata de mestre. Sofria mesmo adelantándole estes anos, porque era o herói de sua infância.

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  • 19 setembro, 2018 às 9:33 am

David Coulthard, ex-piloto da Red Bull e ainda vinculado à empresa austríaca. Você leva tudo Vettel a brincadeira, com essa filosofia do estilo Raikkonen ou há algo mais por trás? Seb cultiva essa imagem com o boné torcida, mochila às costas e os jeans caídos do rapaz que poderia estar cortando os ingressos na entrada do circuito. Vai como anel ao dedo.

Mas dentro, no seu círculo mais íntimo, e no computador, é outra história. Por isso, no box, até mesmo em jeans, seu computador não vê outra coisa senão um grande talento e um trabalhador nato que permanentemente procura informação. Joe Robinson de dentro do computador. Se ganha a cada dia.

faz rir, lhes levanta a moral, até mesmo, um por um, como aconteceu na Coreia de 2010, quando abandonou por avaria e o Mundo parecia dizer adeus… E lhes exige. Vettel foi um dos poucos pilotos que já usou algum dos quatro curingas para trabalhar de madrugada sem ser punido.

Na Hungria e Monza não gostou do que viu na sexta-feira, apesar de estar meio título no bolso, e exigiu um pouco mais. Em Cingapura, deixou o traçado às cinco da manhã. Por trás saía um mecânico, deitando-se um charuto e depois de fadiga sobre um pneu. É mais, a Pirelli foi reconhecido que o único piloto que fez uma visita surpresa para a fábrica foi justamente ele no passado Natal.

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Joana

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