Quando se trata o tema da transformação digital nas empresas, muitos gurus e especialistas tendem a generalizar e falam da necessidade de que estas realizem mudanças radicais em suas estruturas para não ficar obsoletas. Embora não lhes falte razão, convém esclarecer que esta transição não afeta da mesma forma para diferentes empresas. O crescimento do e-commerce e a abolição das infra-estruturas, por exemplo, não tem por que ser uma tendência a adotar, por todos os comércios.
Algumas multinacionais não mudou o seu principal canal de venda, e talvez não tenham a necessidade de fazê-lo. A maioria dos supermercados, lojas de roupas e cadeias de restaurantes continuam tendo no estabelecimento físico o ponto forte de sua empresa, mas isso não significa que não tenha que mudar nada. Simplesmente, enfrentam a digitalização de forma diferente.
“Os processos para transformar devem ser abrangentes, começando pela que a cultura digital e a capacitação das pessoas e abordando todas as áreas: logística, sortido, promoções, gestão de loja…”, enumera Alberto Molina, responsável de varejo da Accenture Portugal. Em primeiro lugar, Molina recomenda acabar com a propriedade do dado para democratizar o acesso de toda a companhia, a informação para definir suas estratégias. A inteligência artificial é imprescindível para simplificar a gestão de dados e buscar uma tendência para a automatização de ações que simplifiquem processos sob o modelo ” data-driven. O big data pode também ajudar a conhecer melhor o comprador.
Se uma empresa é capaz de analisar e dar sentido aos dados gerados na loja física, você terá a capacidade de segmentar suas campanhas de marketing para obter melhores resultados. A solução passa pela omnicanalidad: oferecer ao usuário o acesso ao comércio através de diferentes suportes. A democratização da informação afeta diretamente o cliente. “Poderá acessar o inventário em tempo real através do celular, como faz online; não será necessário perguntar ao empregado”, prevê Gerardo Villalba, responsável de Operações Digitais de Minsait, a unidade de transformação digital de Indra. “Existirá uma opção de pedir tamanhos adicionais a partir dos testadores ou pagar a partir de uma aplicação em um supermercado, para evitar filas”.
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Algumas empresas estão inovando com a entrega de produtos ao domicílio através de robôs. A robótica, por sua vez, desempenha um papel fundamental na busca de eficiência por meio da redução de custos. Neste sentido, a automação de processos de valor acrescentado. Internet das coisas, por sua vez, abre uma via de aproximação tecnológica ao cliente com um potencial ainda por explorar.
A transformação digital no comércio não implica necessariamente uma transição exclusiva para este meio. Existem propostas de valor, como o Click&Collect da Zara, que permitem ao usuário comprar roupas online e recolhê-los na loja ou devolvê-la, se chegar em casa e não são do seu tamanho. Lego também estimula a união entre o mundo físico e o digital, com brinquedos tradicionais, que se integram de forma interativa com aplicativos para celulares e tablets. A combinação entre o conforto destes dispositivos e a fidelidade que dá a presença é tão poderosa que até mesmo certas empresas com canais de vendas principalmente online aderiram à tendência de se aproximar do cliente. A compra da rede de supermercados Whole Foods, por parte da Amazon, em junho passado, é um bom exemplo disso.
Peter Drucker foi um téorico de gestão e autor de dezenas de livros com uma trajetória de 5 décadas. Escreveu que a resposta era determinada pelo cliente. Alfred Chandler reconheceu a importância de coordenar a atividade gerencial sob uma única estratégia. As interações entre departamentos eram operadas lipicamente por gestores que transmitiam informações entre departamentos. Chandler ressaltou a importância de assumir uma perspectiva a longo prazo quando se olha para o futuro.