Determinados reclames publicitários, imagens associadas a certos produtos e de algumas técnicas de marketing unidas para a ignorância levam-nos, muitas vezes, a encher o carrinho de compras de itens que não são o que esperávamos. Hoje em dia, assistimos a um aumento na conscientização sobre a importância de nos alimentar de maneira saudável. Um domínio sobre o que os consumidores ainda não estamos bem informados e em que há muita confusão na hora de preencher a nossa geladeira. O termo ‘leite’ aparece em sua primeira acepção do dicionário da RAE (Real Academia Espanhola) como: “Líquido branco que, na realidade, as mamas nas fêmeas dos mamíferos para comida de seus filhotes”.
As populares leites vegetais, como a soja ou de amêndoa, têm em comum com a substância que representa esta definição só a sua cor esbranquiçada e seu estado líquido. Sim é verdade que, na terceira acepção do dicionário encontramos registrada a palavra ‘leite’ como: “Suco branco obtido de algumas plantas, frutos ou sementes”. Um significado que sim faria referência às chamadas leites vegetais. No entanto, para além de que de acordo com a legislação em vigor não se pode associar o termo ‘leite’ a este tipo de bebidas, são muitas as vozes que consideram que essa outra denominação pode levar à confusão entre os consumidores.
mesmo Assim, Quintana nos adverte que devemos prestar atenção aos ingredientes que aparecem nas embalagens desses produtos. As barrinhas de cereais chegam a vender presentándolas como um alimento propício para fazer dieta, por causa da letra que contém os pacotes ou as imagens que as acompanham.
no entanto, a realidade é muito diferente. Sim que contêm cereais e gorduras saudáveis, como as nozes, mas não são os únicos ingredientes. Estas características também aparecem em outros produtos, como bolachas, biscoitos ou cereais ou iogurtes. Para atrair os consumidores ficam declarações como ‘reduzido teor de gordura’ – mas em seu lugar adicionados de açúcar ou “sem adição de açúcares’ -neste caso, incorporam gordura não é saudável. Em primeiro lugar, devemos ser conscientes de que tomar um suco de frutas não equivale a consumir a peça inteira.
Isto se deve a que a fruta contém açúcares que em forma de suco, passam para o sangue de maneira muito mais rápida, tal como adverte a OMS (Organização Mundial da Saúde). Por isso, é preferível consumir a fruta inteira. Devemos prestar atenção ao acondicionamento dos sumos industriais, pois não é o mesmo que um suco que um ‘néctar’, adverte Quintana.
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A diferença entre ambos é que a estes últimos é permitido adicionar açúcar e, além disso, contêm uma proporção de frutas menor. É comum encontrar mensagens publicitárias em embalagens deste tipo de produtos, como ‘rico em vitamina C’, algo que não nos deve passar despercebido. O pão é um dos alimentos mais consumidos em nosso país, segundo dados do último Relatório do Consumo Alimentar em Portugal. É feito com água, fermento, sal e farinha, sendo este último seu principal ingrediente. Nos últimos anos em Portugal se começou a prestar mais atenção ao pão que compramos e, portanto, a farinha que o forma.
Quintana. Por sua parte, o pão integral nos traz o grão integral dos cereais, sendo esta a opção mais saudável. Por este motivo, se emprega o termo ‘pão’ para atrair os compradores. No entanto, ainda que seja esse conceito, vemos como a farinha utilizada geralmente não é 100% integral, em seu lugar, utilizam-se um alto percentual de farinhas refinadas.
O Governo está a preparar uma nova lei que regule essa situação, passando a ser rotulado como ‘pão 100% integral’ ou ‘pão integral dos pães elaborados apenas com farinha integral. Enquanto isso, devemos prestar muita atenção, não só o pão, mas também a outros produtos como biscoitos. Estas fatias são outro produto associado às dietas ‘saudável’.