Foram suficientes 15 anos de prática para que a técnica se popularizar e se organizara o primeiro “Encontro de cidades europeias e americanas para a troca de experiências em planejamento estratégico”. Esse encontro, realizado em Barcelona, em 1993, contou com a colaboração do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Banco Mundial, a Comissão da Comunidade Europeia e o Instituto de Cooperação Ibero-americana.
Participaram, entre outras, as cidades de Amesterdão, Lisboa, Lille, Barcelona, Toronto e Santiago do Chile. Os processos de planejamento estratégico urbana (PEU) surgem no final do século XX. A cidade de San Francisco (EUA). A determinação inicial necessária para lançar este tipo de processos varia geograficamente; em Portugal, a maior parte dos processos são liderados por Entidades públicas, cerca de 50%; uma percentagem importante tem uma liderança misto público-privado. O processo participativo é prioritário em relação à definição de conteúdos, uma vez que este processo dependerá da viabilidade dos objetivos e ações propostas.
Hoje podemos dizer que os PEU são um tipo de Governação e um caso particular de Projeto Social. Reformulados os grupos de trabalho, compostos principalmente por pessoas com capacidade de decisão e implantadores, trata-se separadamente cada tema crítico, e cada linha de atuação, elaborando uma relação pormenorizada de projetos necessários e/ou convenientes. Uma vez consolidados os resultados, você terá uma série de projetos estratégicos priorizados a partir dos quais será feita uma seleção, e passará a elaborar um plano de ação que contemple agentes envolvidos, tempos e recursos.
Uma vez aprovados os documentos anteriormente mencionados, entra na implantação, na execução propriamente. praticamente chegam a centena dos municípios que aplicam esta metodologia e a população afetada ronda os 15 milhões de pessoas. Podem verificar-se críticas aos PEU desde aqueles setores que buscam promover a participação cidadã, também dos profissionais orientados para o planejamento territorial e para os que privilegiam a atuação política. Como vimos anteriormente planejamento, estratégia e prospectiva, estão relacionadas.
Michel Godet, na obra citada na bibliografia, explica de forma sucinta e com precisão as diferentes ferramentas que permitem que esta seja “uma “indisciplina” intelectual fecunda e credível”. De acordo com o Sr. Godet, “a estratégia fala de clarividência e de inovação e a perspectiva de preactividad e de determinação, mas está claro que se trata do mesmo”. Que é que eu vou fazer?
Como é que eu vou fazer? A criação de cenários que atendam as cinco condições ( pertinência, coerência, verossimilhança, importância e transparência), têm uma importância decisiva no processo. O conhecimento sobre os processos de planejamento estratégico urbano está a evoluir de acordo com duas linhas complementares que poderiam ser nomeada, tomando emprestado conceitos de programação, como Bottom-Up e Top-down. Há uma clara diferença entre o que poderia ser chamado de uma abordagem tradicional de Planejamento estratégico e a abordagem emergente (Fernández Güell. É claro que, em 2006, há uma evolução manifesta que tenta adaptar-se às mudanças experientes, as sensibilidades políticas e até mesmo as modas.
- Envolvidos em tempo integral no projeto
- 1 Fundador Da União Cívica Radical
- 1 O lenço das Mães, e Aníbal Fernández
- 12 de dezembro de 2003 — São excluídos os códigos de convite. [57]
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Em todo caso, é uma linha de pensamento e atuação, que aproveita a experiência das implementações realizadas. Não existe um critério geralmente aceito na hora de criar ferramentas para medir o progresso ou retrocesso na realização do objetivo central. Os processos de colaboração entre os diversos agentes da cidade para realizar o planejamento estratégico é, normalmente, efectuada através de uma estrutura organizacional “quadro” que apresenta diferenças.
Dentro desta linha, que busca uma teoria mais geral, podem citar-se as duas Teses recentes que são citados na bibliografia. Deve-se notar que uma teoria que explique o Planejamento Estratégico Urbana em Áreas e/ou Regiões metropolitanas implicará avanços na consolidação do Projeto Social (enlace rompido disponível em Internet Archive; veja-se o historial e a última versão). Design de Organização da Sociedade (DOIS) como atividade científica.