Overdose de conteúdo e saturação de redes sociais. São os dois factores que estão a ponto de enterrar o marketing viral. O que começamos a experimentar em Portugal, em 2006, com o vídeo de ‘eu Amo a Laura’. É a história de um sucesso efêmero: o conteúdo concebido para captar as massas com idéias muito atraentes, mas enganosas, e às vezes até mesmo falsas. Seguir hoje uma estratégia viral, de acordo com um recente estudo de Buzzsumo, é um 50% menos eficaz do que há três anos. Para isso contribuem vários factores. Um é a saturação de conteúdos deste tipo. Quando surge um forte interesse social em torno de uma temática, a oferta cresce de forma exponencial sem que o faça com a demanda.
Tomemos o caso do bitcoin: em julho de 2017 foram publicados menos de 10.000 itens ao mês sobre o tema. Em dezembro, foi passavam de 40.000 sem que a atenção disponível para lê-los irá aumentar na mesma medida. Por isso, no final de janeiro, a figura aproximou-se de novo aos 10.000. Não há tempo para ler tudo.
Outro motivo é a mudança de foco das redes sociais. Facebook faz mudanças para fomentar as relações interpessoais e com isso cai a possibilidade de que um conteúdo sensacionalista se difunda tão rápido como era habitual há apenas três anos. Em 2015, cada conteúdo se dividia em média oito vezes. Em 2017, apenas quatro.
Hoje, para estar em 1% o mais distribuído, é necessário que o conteúdo seja compartilhe 2.409 vezes. Estar em 10% é muito mais fácil: bastam 62 mensagens. O excesso de informação unido à limitação da atenção humana, ao menor interesse por compartilhar em público e às mudanças nos algoritmos de plataformas há que conseguir um efeito viral seja cada vez mais difícil.
E também mais caro. A maior parte do que se publica, está situado na faixa de interesse e alcance muito baixo. Apenas 1% ou 2% das mensagens que pretendem explorar as redes sociais são rentáveis. Se até há poucos meses os meios de comunicação com foco em redes sociais estavam de moda, hoje estão morrendo.
Alguns, como LittleThings, já estão mesmo mortos. O seguirão mais: VT, 9GAG ou Bored Panda são alguns dos que estão no ponto de mira. Também o farão as estratégias de publicidade e marketing viral, que terão que se adaptar ao novo paradigma. Um efeito negativo para alguns e positivo para os outros. De acordo com o mesmo estudo de Buzzsumo, as páginas e os meios com maior prestígio e reputação apenas são afectadas. Por exemplo: dois dos artigos mais compartilhados do The Economist nos últimos cinco anos são de 2017. A autoridade de sua marca pesa mais que qualquer mudança no algoritmo do Facebook. Algo que não só acontece com os grandes meios de comunicação.
Também acontece nos nichos. O interesse pelo meio disparou para o ritmo que o interesse pela moeda, mas, ao dissipar-se este último manteve-se acima do seu nível original. É verdade que há conteúdos que são compartilhados, mais do que outros, em especial aqueles que fortalecem um ponto de vista social ou político. Mas a reputação de quem publica algo começa a ser mais importante que o sensacionalismo com que é divulgado. Uma curva que é a causa e, de certa forma, consequência da eclosão dos modelos de pagamento por conteúdo.
- Criação de diretrizes para escrever o conteúdo nas redes sociais
- Negócio de blogs
- Francina Armengol. Presidente do Governo das Ilhas Baleares
- 2 Gestão de dados
- Instagram:1 conteúdo por dia
- 4 Fomento à concorrência
de Acordo com um relatório publicado esta semana pelo American Press Institute, 74% das pessoas que se inscrevem para um meio digital eram usuários ativos por pelo menos vários meses. Além disso, 78% das pessoas que pagam buscam informação confiável e precisa e 43% compartilha de forma regular esse conteúdo. A outra grande causa desta mudança é o tempo que temos disponível. Cada visita que fazemos a uma plataforma digital com o celular é hoje um 7,3% menor do que em 2015 e 8,6% menos profunda (páginas vistas). Todos estes dados não fazem senão confirmar a ideia de que procuramos fazer com que o tempo que passamos ligados -ao menos, de forma consciente – seja cada vez mais curto, mas de melhor qualidade. Após a eclosão digital, é o momento de estabilizar o consumo e ajustar a oferta.
Assumir a responsabilidade: os de forte liderança não só assumem seus próprios atos, mas os de sua equipe. Não culpam os outros por seus próprios erros, e compartilham os erros dos outros. Perseverar: Não importa o quão difícil é colocar as coisas e quão frequente os seus planos não são como esperavam, os bons líderes são resistentes e conseguem atingir os seus objectivos. Adaptar-se à mudança: Quando as coisas não saem como se espera, a flexibilidade é a chave.
As pessoas de forte liderança ajustam seu plano para a conjuntura, movem a sua equipa e têm mais opções de alcançar o sucesso. Construir relacionamentos: Os bons líderes desenvolvem boas relações de trabalho com sua equipe e seus chefes ou gerentes. Respeitar: a pessoa de forte liderança não olham por cima do ombro para o seu pessoal a seu cargo; ao contrário, mostram respeito para com eles. Ajudar Os bons líderes têm sempre uma mão que você precisa, especialmente quando se trata de alcançar objetivos de trabalho.