O Turista Vende O Destino

O Turista Vende O Destino

O Turista Vende O Destino 1

O marketing visual ganhe pontos. Um estudo revela que um terço dos turistas escolhem seus destinos a partir de uma foto. “Você vê uma imagem, e dizes: eu também quero ir lá”, afirma Dan Holowack, diretor geral de Aprendizado Riff, uma plataforma com sede no Canadá, que tem estudado o impacto na captação de novos clientes do marketing visual. Holowack diz que as imagens penduradas pelos próprios turistas nas redes sociais (especialmente no Instagram) são hoje a melhor ferramenta -muito mais do que os clientes – para vender um destino a outros clientes.

Assim que o turista que faz fotos e as compartilhe tornou-se, sem o saber, o melhor e mais fiel agente de viagens do destino visitado. Dão Holowack foi palestrante no X congresso mundial de Turismo de Neve e Montanha, realizado na semana passada em Andorra. Um evento em que participaram especialistas em turismo de dezesseis países e em que se debateu sobre as mais recentes estratégias para captar clientes.

O estado de Colorado, nos EUA, foi um dos primeiros destinos do mundo em colocar em prática essa estratégia. “Há três anos começaram a entrar em contato com turistas que penduraram suas fotos nas redes sociais depois de visitar o estado para ficar com os direitos de imagem”, lembra o diretor-geral de Aprendizado Riff.

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A maioria dos visitantes acessam a pedido “e Colorado tem agora em seu poder um arquivo com milhares de fotos, a maioria de boa qualidade, de todos os cantos do território”. Imagens que são usadas como pólo turístico “e que geram muito mais confiança e credibilidade entre os potenciais clientes que aquelas feitas por profissionais publicadas em folhetos oficiais”, acrescenta Holowack.

a estação de esqui Blue Mountain, de Ontário (Canadá), ele começou a fazer o mesmo e os resultados são muito satisfatórios”, revela o especialista em estratégias de marketing. O turismo não se entende hoje sem as novas tecnologias. Mas ainda há muitos empresários do setor, “que parecem não ter sido informado da mudança”, afirmou Christopher Hinteregger, responsável Alturos Destinations (Áustria), outro dos oradores no congresso. “, lamentou Hinteregger. O que choca com o fato de que o visitante cada vez se usa mais os canais digitais para pesquisar os destinos e fazer as reservas.

“Quanto mais sabemos do turista mais fácil será vender o produto ou fazer-lhe chegar informação para que reserve diretamente nos sites dos negócios e não através de intermediários”, acrescenta o especialista austríaco. E essa informação está no universo virtual. É o que Dimitri Buhalis, diretor do Tourism Lab da Universidade de Bournemouth (Reino Unido) chamado “turismo inteligente”.

“O futuro passa por saber o que quer para o turista e isso é possível se formos capazes de se conectar a todos os canais digitais para que haja uma interação em tempo real”. O visitante já está conectado antes de chegar ao destino “e a verdadeira personalização do serviço chega quando detectamos, através de seus canais, o que lhe falta ou que anseia e cumprir esse desejo, sem a necessidade de que o pede”. E continua: “Se chegar no quarto e escreve na rede que não tenha encontrado café, há que detectar imediatamente a este e-mail e, se possível, levar uma máquina de café”.

As preferências do turista estão nesse mundo digital, “então, você só tem que olhar para satisfazer esses desejos”. No congresso de Andorra se falou, também, e muito, de hospitalidade e de reinvenção. Albert Grau, diretor associado de Magma Hospitality Consulting, insistiu na necessidade de reformar “hotéis que foram preteridos, o que vale tanto para a praia como para a montanha, para assegurar a sua às exigências do novo cliente”.

E isso não é repintar quarto, ponderou. O perfil do turista de montanha está mudando e quer algo mais que natureza, de viagens ou caminhos para picos. O luxo, o conforto e a hospitalidade têm que ser compatíveis com as botas de trekking e os destinos têm que renovar-se -de acordo com os especialistas reunidos em Andorra – com a venda de novas experiências, à margem dos pacotes tradicionais.

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Joana

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