Todas as empresas -grandes, pequenas ou profissionais autônomos – estão transitando para o mundo digital e este caminho precisa de ferramentas para estar na vanguarda. O que é ser uma empresa baseada em dados? “por intuição ou por hierarquia”, como costuma ocorrer em economia tradicional, explicou Alfaro. Neste mundo, foi indicado, há empresas no “extremo”, que eliminam a tomada de decisão convencional e as “automatizar” a partir da informação que sabem gerar os chamados “cientistas de dados”.
Esta é uma nova profissão em voga, que se nutre de cientistas da computação, matemáticos e estatísticos, capazes de contribuir com a “visão final” sobre as preferências dos clientes, através da manipulação de milhões de dados. “É um talento escasso, indescritível. Sonpersonas realmente brilhantes”, destacou a executiva do BBVA. Neste olimpo de empresas digitais colocou exemplos como a Amazon. Netflix é outro titã digital que sabe lidar com os dados.
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Assim, Elena Alfaro indicou que 85% do que se vê hoje em dia nesta plataforma digital de filmes e séries o geram as recomendações da própria empresa, e não as decisões pessoais do usuário. “Para isso analisa a partir de que série você já viu completa hoje, em que minuto você caiu ou a cor da capa do filme.”
Elena Alfaro expôs aos empresários e gestores andaluzes que compareceram ao café da manhã convocado na Casa do ABC as possibilidades que oferece o Big data e as ferramentas que desenvolveu e continua implantando BBVA. Por exemplo, a capacidade de fazer “um eletrocardiograma” os pagamentos de cartão em uma área específica de uma cidade. “Meio milhão de pessoas de Madrid nos dizem todos os dias o que fazem”. É o rasto que deixam os clientes da instituição financeira, tanto compradores como comerciantes, se unem todas as transações com cartões.
Assim, BBVA representa 25% de todo o comércio de retalho que se paga com cartões no Portugal, e registra 710 milhões de transações por ano de um milhão de TPV’s e 53 milhões de pessoas. Gestão de toda esta informação por qualquer negócio permite conhecer a evolução das compras no negócio, o fluxo de clientes, o comportamento dos concorrentes e tomar decisões com base nisso. “O digital já está metido em nossos genes e nos obriga a trabalhar com produtos potentes sérios”, sublinhou.
A nova ferramenta tem duas soluções, uma para as empresas que vendem serviços e outra para as que vendem produtos. Permite posicionar a marca do negócio na internet para que o encontrem facilmente os clientes e ganhe uma presença “poderoso”, com textos voltados para os buscadores como o Google. Também permite oferecer reservas de serviços e promover-se um meio de liderança e de comunicação, como o ABC.
neste sentido, o gerente de ABC de Sevilha, Álvaro Rodríguez Guitart, salientou que LKD “é fruto da decidida aposta na digitalização em que o jornal e o banco estão embarcados desde há anos”. O resultado deste empenho, disse Rodríguez Guitart, “é a liderança absoluta do ABC de Sevilha, em nossa província, onde uma média de 350.000 sevilhanos consultando diariamente nosso site”.
Por sua parte, o diretor Territorial Sul do BBVA, José Ballester, destacou que um terço da população portuguesa efectua as suas compras através da internet, com um gasto médio em 2016 de 1.400 euros anuais. A partir de 2007 e, apesar da crise econômica, as vendas online foram triplicou atingindo um faturamento de 22.000 milhões de euros, indicou.