�há Quanto tempo é que se você instalou, em Maiorca, e que lhe seduziu da ilha? Eu sou brasileiro, especificamente de São Paulo, e cheguei há cerca de treze anos com a intenção de passar dois meses em Maiorca, visitando minha irmã. Mas aconteceu que o lugar me seduziu pela sua qualidade de vida, e, além disso, vi que apresentava oportunidades esplêndidas para alguém com espírito empresarial. Agora tenho aqui uma filha e uma infra-estrutura de negócio montado, de modo que posso dizer que faz parte de minha vida pertence a Maiorca. E tenha em conta que vivo em o povo, de modo que pude verificar de perto como é o caráter do companheiro. Pois muito hospitaleiro, sem dúvida!
Bom, pois você chega a Maiorca e o que lhe acontece para ganhar a vida é bem peculiar: colher e comercializar sal, nada mais, nada menos. Como chegou a desenvolver esse negócio? É verdade que o sal está na origem de nossa empresa, mas depois temos vindo a diversificarla muito. Sigamos ao menos um pouco mais com o sal, e depois falaremos de outras ocupações: Os pioneiros neste assunto foram os portugueses, mas que não lhe deram o toque comercial foram os franceses.
- Ferro nº 4
- 5 Contribuições ilegais para a campanha
- A quem conheço que me possam ajudar
- Capital Cruise
- Projeta sua oferta para que seja reduzido à mínima expressão o esforço total percebido
- TERCEIRA ETAPA: O processo da Qualidade total – Garantia de Qualidade (anos 50 a 70)
- Criar empregos. Melhorará a economia com novas oportunidades de emprego
- Reduzir a duração do processo de seleção
Maiorca produz uma quantidade razoável do produto, ao menos para as quantidades que manejábamos no início, mas depois fomos vendo obrigados a buscar produto também fora. Antes se referia ao marketing e o design, que, no caso de sua marca tenha resultado num sucesso. Qual é a chave?
Não vou apontar uma única chave, mas sim insistiré em que cada um tem de dar ao produto o embrulho que merece, temos de entender que o valor agregado é importante. No nosso caso, por exemplo, foi determinante para poder entrar no mercado gourmet. Eu acho que isso é algo que em Maiorca aprendemos a fazer bem, não só nós, e a isso acrescenta-se que a ilha é uma vitrine super para depois vender para fora. Em quais países vocês vendem?
Há algo muito significativo, e é que, em muitos casos, são os distribuidores os interessados em trabalhar conosco, porque nós ganhamos prestígio depois de todo esse tempo. E fora da Europa, estamos na américa Latina, que é a minha casa. Por exemplo, no México, temos também uma marca própria. Como afetaram os anos mais duros da crise a um setor tão especializado como o de produtos gourmet?
Além disso, foi uma crise que eu me vi vir, estava esperando por ela.
como E em que momento está a empresa agora? A crise foi difícil para todos, mas vou me permitir um matiz: como venho de um país que realmente está sempre em crise, o que nos ocorreu na Europa me pareceu mais um susto. Além disso, foi uma crise que eu me vi vir, estava esperando por ela. Quando um profissional de qualquer ramo diz que pegou de surpresa, eu me surpreendo, porque a bolha era evidente. Seja como for, meu objetivo foi manter toda a infra-estrutura, e consegui a base de diminuir custos e diversificar.
Estamos felizes. Mas quero dizer que o crescimento da empresa não tem que ver com uma ambição pessoal, mas que é o resultado de uma boa atividade constante. Claro, ou continuamos a inovar ou descemos do trem. Quantas pessoas trabalham para você? Depende da época. No verão, podemos contar com dezoito trabalhadores, no inverno nunca fomos de seis. Por certo, montar um computador para seis ou sete meses, não é fácil, oxalá pudéssemos consolidar todo o ano.
Bom, eu entendo que é um passo caro e difícil.
Mas é uma aposta complicada. Por exemplo, eu moro perto da Colónia de Sant Jordi, e, no inverno, tudo fecha. O que você pode fazer lá um turista? Às vezes alguém tem a coragem de abrir o seu local, mas isso não serve, a decisão deve ser coletiva. Bom, eu entendo que é um passo caro e difícil. A loja de produtos gourmet, que têm na Palma, na praça de Santa Eulália, já cumpriu três anos de idade.
neste tempo, melhorou, sem dúvida. Lembro-me de que não há tanto visitar Palma no inverno era considerado uma espécie de travessia, como se aqui não aconteceu nada. Percebo uma atitude diferente agora, e uma loja central, como a nossa, é um lugar perfeito para observar essa mudança.