O nome de Portugal deriva do nome romano Portus Cale. Cale era o nome de um povoado primitivo, localizado na foz do Douro, que corre para o Oceano Atlântico, ao norte do atual país. Durante a segunda guerra púnica (final do século III. Romanos intervêm na Península Ibérica contra os cartagineses. Nesse conflito conquistaram a cidade de Cale (porto de origem celta próximo ao atual Porto), passando a pode Portus Cale. Durante a Idade Média, a região circunvizinha a Cale passou a ser denominada pelos Visigodos Portucale.
Esse nome derivaria em Portugale durante os séculos VII e VIII. O termo foi usado para referir-se à região entre o Douro e o Minho, que tornou-se a fronteira entre Portugal e Espanha. Alguns historiadores acreditam que a palavra Cale deriva do grego Kalles (“bonito”), referindo-se à beleza do vale do Douro, onde os gregos decidiram estabelecer-se.
A palavra seria transformada pelos fenícios em Cale, passando, assim, para os Romanos. Outros autores pensam que Cale deriva dos povos Galaicos que habitavam a área. Portu vem da palavra Porta, nome que recebe também a cidade que encontra-se atualmente em lugar, Porto. A localização da antiga Cale é a atual Gaia (Vila Nova de Gaia), uma cidade do outro lado do rio.
Muitos pensam que ambas as cidades devem se unir, devido à sua proximidade e suas vinculações históricas. A região em que se encontra o actual Portugal foi habitada, pelo menos, há quinhentos mil anos, primeiro pelos Neandertais e mais tarde pelos homens modernos. Os primeiros contatos com os gregos e fenícios (finais do II milénio a. A parte atlântica da península teve menos contatos por isso está menos documentada que a parte mediterrânea. Essa época coincidiu com a formação da primeira entidade política conhecida, o mítico reino de Tartessos, no sudoeste peninsular. No I milénio a. C. a Península Ibérica era habitada pelos chamados historiográficamente povos pré-romanos.
Receberam o nome coletivo de Iberos os da faixa mediterrânea e vale do Ebro e do Guadalquivir, enquanto que os do interior se associavam à influência cultural celta. Deve evitar-se considerar tais denominações como reflexo de uma unidade étnica ou cultural que esteve muito longe de ocorrer. Na área do atual Portugal as fontes romanas localizadas povos que chamam de Lusitanos, Galaicos ou Gallaeci e os Cónios.
Outras tribos menos significativos foram os Brácaros, Celtic, Coelernos, Equesos, Gróvios, Interamici, Leunos, Luancos, Límicos, Narbasos, Nemetatos, Pésures, Quaquernos, Seurbos, Tamagani, Taporos, Zelas ou Túrdulos. A península ibérica foi, junto com o norte de Itália o principal palco da segunda guerra púnica entre Cartago e o Império romano. Foi durante esta guerra, quando chegaram às costas peninsulares tropas romanas pela primeira vez. Após a conquista de Cartago por parte de Roma, os cartagineses tiveram que renunciar à península a favor dos romanos (206 antes de Cristo). Este resultado, após o final da segunda guerra púnica, desenvolveu-se a partir do 202. C. Em 197 a.
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C. os romanos criaram duas províncias sob as quais ficava dividida península: a Hispânia Citerior (Norte de portugal) e da Hispânia Ulterior (Sul de portugal). Os povos celtas que habitavam a região não estavam dispostos a se submeter aos romanos sem lutar. Esta resistência começou praticamente desde o momento em que os romanos pisaram o território. Desta forma, em 197 a. C. começaram as guerras celtiberas entre os povos oriundos da Iberia e as tropas romanas. Após um acordo de paz, em 179 a.
C., idealizado por Tibério Graco, os povos lusos se submeteram a que então era a República Romana. Com esta vitória romana não trouxe paz para as províncias, mas os Lusitanos, outro povo celtibero, terminariam por se levantarem contra os romanos. O conflito foi se ampliando cada vez mais.
Em 154 a. C. deu-se início o que ficou conhecido como Guerra Hispânica, um levantamento dos povos celtas. Quatro anos mais tarde, os romanos conseguiram vencer o chefe lusitano e acabar com a revolta. Viriato, um dos poucos sobreviventes, tornou-se chefe dos Lusitanos, continuando com as lutas contra os romanos e tornando-se o herói de seu povo.
Quando foi assassinado em mãos romanas, enquanto se encontrava, juntamente com seu povo, na cidade de Viseu em 139 a. C., começou de novo a uma revolta. A partir de 138 a. C. os romanos começaram a fortificar a área em que se encontra a atual cidade de Lisboa. Júlio César chegou a Lisboa em 60 a.