—Leva dois dias em Portugal e já terá ouvido falar do debate sobre a disciplina de Religião. —Como comissário europeu sou um coordenador que não intervém na estrutura dos conteúdos. Educação é uma área excitante e muito sensível, com um amplo leque de políticas domésticas. Mas eu acho que um sistema educativo tem que oferecer o direito de escolher e garantir aos pais a escolha do melhor modo de educar seus filhos. Tem que ser um sistema aberto, acessível e livre. —Fala de sistemas abertos.
A integração dos refugiados sírios no sistema educativo europeu será um desafio. —Como pode a Educação ser uma ferramenta contra a radicalização? —Com certeza. Há que incutir valores das creches. E os professores são a chave deste processo de socialização democrátizante. Eles são os primeiros a avisar se um jovem está sendo radical.
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Podem iluminar o primeiro sinal de alarme. —Com relação ao emprego dos jovens. Como é que se pode melhorar em sala de aula? —Ensinando habilidades técnicas, além de ensinamentos tradicionais. Temos o modelo da Alemanha e da Áustria, com uma Formação Profissional Dual em que teoria e prática andam de mãos dadas e dão bons resultados.
A maioria de países que introduziram reformas em seu FP neste sentido, como Portugal, estão melhorando. Mas para isso, devemos ensinar aos professores novas tecnologias e competências digitais. A educação de hoje é a competitividade de manhã. -20 milhões de jovens não estudam nem trabalham na UE, e a cabeça está Portugal.
—Cada país é diferente e as raízes deste problema de “nascido na” estão muito ligadas à crise vivida. Agora, estamos saindo do túnel e o próximo passo é resolver o desemprego juvenil. Reformar a FP é um exercício que você tem que fazer obrigatoriamente, embora os seus resultados não serão, dentro de alguns anos.
—E o abandono escolar precoce? —As primeiras etapas da Educação são fundamentais. Há que potenciarlas para reduzir esses índices, assim como há que apostar por uma melhor Formação Profissional. —Haverá que investir mais em Educação? —É um objetivo prioritário. Queremos conseguir mais dinheiro para novos investimentos em Educação.
Enquanto o percentual que se investe na UE a média é de 5,3%, em países como a China, Brasil, África do sul e Nova Zelândia está em 6%. A Europa está a perder sua vantagem competitiva. Há que atrair investimento privado para a Educação, o que não quer dizer que tenha que privatizarla mas envolver as empresas.
—Outra das estratégias de seu departamento é a diplomacia cultural. —A Europa não tem um Exército comum. Mas tem uma grande herança cultural e uma potente educação superior. É o nosso “soft power” (poder mole). Podemos usar a cultura para a construção de pontes entre países, para aumentar o nosso papel como ator político. O problema é que, às vezes, os interesses nacionais fragmentam esse objetivo. A solução passa por identificar pontos europeus de encontro. E os há. Temos heróis europeus, como Cervantes. Não se pense que é algo exclusivamente seu. Em todas as escolas da Hungria ou da Suécia, por exemplo, estuda-se a Cervantes e miguel de Unamuno ou Ortega y Gasset.
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