Jordi Ferrer é especialista em tecnologia digital. Fundador e diretor-executivo da consultoria e plataforma de investimento Magma Growth, desenvolve start-ups e assessora seus clientes no desenho de estratégias para aproveitar o potencial da Internet como plataforma de comunicação, distribuição e informações. Realiza seu trabalho dando aulas no IESE, bem como dando conferências por todo o mundo sobre tecnologia digital e seu impacto sobre o consumo e os meios de comunicação.
Anteriormente, foi Diretor-Geral a nível global da TNS Digital, uma das maiores empresas de pesquisa de mercado do mundo. Ferrer acredita que o mercado de e-commerce em Portugal não fez mais do que retirá-lo e confia no seu crescimento. Qual é o contexto atual do e-commerce no Brasil? O mercado atual é de cerca de 9.000 milhões de euros anuais, o que representa uma média de pouco mais de 300 euros por utilizador de Internet. Ainda estamos longe dos mais de 1.000 euros anuais, que gastam, em média, os ingleses ou os australianos. Portanto, existe um enorme potencial de crescimento. Nós temos uma cultura digital generalizada? Que tipo de produtos compramos mais?
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Viagens, artigos esportivos, eletrônicos e roupas. E que opções temos? Qual é a diferença entre uma loja online e um marketplace? Um marketplace é uma loja online, mas com um modelo de negócio diferente do que uma convencional, em que os clientes compram os produtos diretamente para as marcas e criadores. A plataforma é apenas a vitrine onde as empresas mostram seus produtos.
Ideal para designers e marcas emergentes ou já consolidadas, que apresentam uma distribuição limitada e querem ampliar o seu produto ao cliente final. O marketplace não compra estoque? Não. Coloca apenas a plataforma para que o fornecedor apresente seus produtos e em caso de vendê-los, o faz diretamente. O preço mais económico? Geralmente, essas plataformas oferecem apenas os descontos nas épocas tradicionais de saldos.
É um modelo de negócio diferente dos sites de desconto, outlets online, ou de compras em grupo, em que o consumidor vai em busca de ofertas ou de marcas famosas a preços reduzidos. Por outro lado, o fornecedor sim que salvar um intermediário (o marketplace não há um mark up sobre o preço) podendo vender seus produtos a preços mais atrativos, sem que por isso a sua rentabilidade veja-se penalizada. Então, as vantagens que oferece ao consumidor?
Os consumidores que visitam um marketplace procuram algo diferente, exclusivo, inovador, original, que não encontrarão nas lojas convencionais. Também valorizam a garantia e a autenticidade de comprar diretamente para o designer e criador do produto. Além disso, uma vez localizados os vitrines mais adequados aos seus gostos e necessidades, a economia de tempo e rastreamento é muito importante.
Vender produtos on-line pressupõe lidar com custos de marketing, atualização de conteúdos em português e em inglês, de presença nas redes. Os marketplace fazem suas próprias campanhas, permitindo reforçar o posicionamento das empresas que vendem seus produtos através delas. E são compatíveis com as suas próprias loja online?
Para as marcas que têm loja online própria, essas plataformas lhes dá uma maior exposição, um canal adicional e uma forma de reforçar a sua marca e criar sinergias com a sua própria loja. Mas temos que ir com cuidado e escolher a mais conveniente, mais afim, tanto para a loja quanto para as marcas que estão expostos a ela. As marcas que estão em mais de uma, podem correr o risco de diluir-se.
o Que pode implicar consequências vender em uma plataforma ineficaz? Por um lado, o custo de oportunidade de não estar presente em um marketplace que funciona e, portanto, perder oportunidades de venda; e, por outro, prejudicar a imagem da marca. Estão substituindo os marketplace de moda e esportes lojas multimarca? Ambos desempenham papéis diferentes. As lojas multimarcas vendem marcas de grande consumo, com grande produção e distribuição. Os marketplace expõem marcas mais exclusivas e com menor distribuição. Ou seja, as marcas que se encontram em um e outro canal costumam ser diferentes.
o Seu site será seu acampamento-base; e a tua casa digital, poderíamos dizer. Como toda casa que se preze, tem uma direção. Qual será a sua? Escolha um domínio que seja difícil de esquecer: descarta as palavras complicadas e os nomes que sejam muito longos. Queres que te lembrem-se facilmente, por isso mantenha a simplicidade de tudo desde o início.