O Valor adicionado ou valor agregado é um conceito usado em economia, finanças e contabilidade, com dois significados diferentes. Do ponto de vista contabilístico, a grande diferença entre o montante das vendas e das compras, ou seja, a diferença entre os preços de mercado e custos de produção. A nível empresarial, a análise de custo-benefício, significa a diferença entre a entrada de uma empresa e os custos de matéria-prima, o capital fixo e variável. Em termos económicos, o valor adicionado é o valor econômico adicional que adquirem os bens e serviços ao ser transformados durante o processo produtivo.
Em outras palavras, o valor económico de um determinado processo produtivo acrescenta ao que representam as matérias-primas utilizadas na sua produção. É necessário ter em mente que a igualdade entre as quantidades resultantes do cálculo monetário e do cálculo em termos de valor (e, potencialmente, com as obtidas do cálculo de mais-valia) é uma igualdade empírica, não teórica. Acontece que o valor agregado em termos de valor” se vendeu ao valor agregado “em termos de dinheiro” (ou seja, se vendeu a determinados preços). O valor agregado pode ser calculado para uma empresa, um setor da economia ou para uma região ou país, ou mesmo para a economia internacional.
A técnica da Matriz Insumo-Produto (MIP) determina a corrente anual de bens e serviços, obtidos em função dos insumos ou recursos usados provenientes de outros núcleos produtivos. Do ponto de vista macroeconômico, o valor agregado é a soma total dos vencimentos, salários, impostos, aluguéis, lucros dos empresários e impostos cobrados pelo Estado, em um determinado período.
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Na linguagem jornalística corrente ou o dos políticos é chamado de “actividades de alto valor acrescentado” aquelas que geram altos lucros. Tomando o benefício de outros concorrentes, levando-os até mesmo ao desaparecimento. Impondo uma nova necessidade social e fazendo com que desapareçam as outras ou não. Nas atividades que geram mais lucros, eliminando custos -através de inovações tecnológicas-, detrayendo os benefícios de seus concorrentes-competência – ou aos consumidores a diferença de custo em relação ao custo médio. Em geral extraem o benefício de ambos, de sua melhoria competitiva -vendendo mais – e do valor que extraem do mercado, colocando em circulação mercadorias de custo inferior à média.
Um exemplo do primeiro seria o natural substituto de um novo artista popular, por outro. Os custos são comparáveis (em concertos, gravações, etc), os benefícios dependem do sucesso. O artista simplesmente cria a sua própria necessidade, e substitui no mercado (no todo ou em parte) para outros artistas.
Como exemplo do segundo estaria o consumo musical via Internet, sobre a compra de suportes físicos. Esta atividade tem vantagens como o preço e as principais modalidades de acesso. Como exemplo do terceiro, o suporte a web é muito mais econômico para o produtor que a gravação e distribuição de suportes físicos, e tem outras vantagens (uma enorme flexibilidade da oferta). Pode-Se conceber muitos mais exemplos de cada atividade de ‘valor adicionado’.