�Por que decidiu assumir cargos de representação empresarial, depois de tantos anos com foco na Gestamp? Não tem sido fácil. A empresa cresceu, tivemos que tomar a decisão de saída da Bolsa e nesse momento começamos a ter uma certa relevância social. Me fiz, então, a responsabilidade de me envolver mais e o Instituto de Empresa Familiar é uma plataforma interessante, em que os empresários familiares podem e devem dizer algo para formar o futuro do país. Os empresários nos abalam muito durante muito tempo, aprendemos a estar calados e a dar por boas todas as coisas que se dizem de nós.
chegou o momento em que se não falamos, vão falar por nós, e não só vai ser negativo para as nossas empresas, mas para a Espanha. Eu tenho imposto esta responsabilidade. Você está preocupado com a imagem dos empresários? Sim e não acabo de entender. Por exemplo, as empresas familiares de um determinado tamanho são as que investiram e mantido o emprego durante a crise, de incertezas de todo o tipo, ao contrário de filiais de multinacionais e pequenas empresas.
Estamos em um momento demagógico contra a imagem do empresário, em que os empreendedores são heróis nacionais, e quando suas empresas fazem grandes e têm sucesso começam a se tornar empresários negativos. Temo que a Espanha e Europa em geral, no contexto econômico mundial nos próximos anos vamos ser cada vez mais pequenos. A única razão para que a Europa e Portugal têm algum papel a nível mundial, vai ser por ter empresas de ponta.
A única forma de que Portugal possa ter uma voz no mundo é ter empresas muito fortes com sede aqui. O que não é ruim para a livre concorrência alimentar campeões nacionais? Na Europa e em Portugal somos um pouco t … Está bem conduzir a regeneração moral do mundo, mas temos que ser razoáveis.
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nas instituições europeias-prima muito mais a defesa teórica de que os interesses dos consumidores do que as de suas empresas. Isso implica, por exemplo, a obsessão da Europa por liderar as emissões de CO2, que é um problema global. Se a Europa não conseguir mudar o mundo na mesma direção, provoca uma desvantagem de as empresas europeias de automóveis que podem acabar perdendo e deslocalizándose.
Por defender os consumidores agora faz com que essas empresas percam trens que são importantes a longo prazo. Falta visão de defender a indústria europeia. Como explicar ao consumidor que é positivo a longo prazo que pague agora mais por um produto? Não é fácil, porque se pensa que qualquer benefício para a empresa é ruim para o consumidor. As empresas de telecomunicações, por exemplo, oferece mais gigas que antes e os clientes querem pagar menos.