A confiança de tantos anos. O afeto e o carinho. O conhecimento das virtudes e fraquezas do outro. O desejo de compartilhar o sucesso com um colega. A compreensão e a camaradagem. As razões -ou desculpas – para montar uma empresa com amigos são inúmeros. A tal ponto que soa até ilógico não tentar. “Nos sobram os motivos”, diria Joaquín Sabina.
, E é verdade. As iniciativas empresariais com colegas têm um sabor diferente e, além disso, à primeira vista, oferecem uma bateria de vantagens e aspectos positivos, prontos para serem capitalizados. Mas nem tudo é tão simples. Conjugar amizade e dinheiro é uma equação complexa. A economia e os sentimentos tendem a “discutir bastante”.
A aposta é duplo.
E mais, se não de um protocolo claro e preciso ajudá-los a resolver as diferenças e resolver os conflitos em determinadas situações. O problema é que, na maioria dos casos, o fracasso de uma empresa costuma significar também o fim de uma amizade de anos. A aposta é duplo. São colocados em jogo duas capitais: um material e recuperável, como o dinheiro, e outro abstrato e difícil de reconquistar, como a amizade. Por isso, deve-se pensar -e ao meditar – se várias vezes antes de começar um projeto de tais características. Há que ter certas precauções e, mais do que qualquer coisa, ser consciente de que, como qualquer negócio, existem riscos, custos e obstáculos.
Federico Queirolo, empresário, que atualmente está fazendo um MBA na escola de negócios de Tuck, Dartmouth (New Hampshire, EUA) propõe uma analogia interessante para criar consciência do que se coloca em jogo: “Quantas casais continuam amigos depois de uma separação? Não muitas. Então não se embarque em uma empresa com um amigo esperando manter a amizade depois de uma ruptura”. Psicólogos, professores de economia e empresários colocam fundações e explicam segredos fundamentais para que a aventura profissional com amigos chegue a bom porto.
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Por que nos empecinamos? “Tenho montado sempre empresas com os amigos, porque me dá um plus de segurança. Com um desconhecido nunca sabe o que pode acontecer. É uma roleta russa. Em contrapartida, com um amigo, tudo é mais previsível; o fator surpresa que se acrescenta muito. E isso é muito importante”, afirma Felipe Daniel, dono de uma pizzaria e de um serviço de catering, que compartilha com dois companheiros de toda a vida: Antônio e Horácio.
Francisco, que ao lado de dois amigos aluga para festas uma barra de bebidas, sente diferente. Para ele, os motivos passam por outro lado, a satisfação de ter sucesso com alguém que você aprecia. “É o sonho de compartilhar o sucesso com um ente querido. Planejar, trabalhar e deixar a alma com uma pessoa que você conhece há anos que lhe dá um gosto diferente.