Carro, estrada e desejo de desfrutar. Não são necessárias muitas coisas para desfrutar do nosso carro. Conduzir e descobrir são duas palavras que se complementam. Possivelmente, ainda não conhece alguns desses lugares. Casas brancas aupadas em uma encosta de Axarquia, com vista para o mar Mediterrâneo e um sol que tudo inunda parecem os sinais de identidade da região de Málaga.
Diante de tais credenciais não há motorista que resista. Há povos que são uma atração. Chegar a Frigiliana é uma delícia, apesar de muitos ônibus que costumam chegar até esta cidade de málaga. A estrada que nos leva até Cómpeta é perfeita para parar em cada curva, porque a paisagem que nos pede para parar. A qualidade do asfalto deixa muito a desejar, mas isso é a alma da Axarquia.
- Cones de batatas e pipoca
- O sonho cumprido de Raphael
- Escovas de dentes à mão e em ordem
- Máquina de costura antiga
- 7 – Triple Creek Ranch, Darby, Montana
- Conhaque (opcional)
Algumas propriedades rurais marcam a decoração de casas pequenas, que são de propriedade de numerosos cidadãos estrangeiros. Sites como a Posada Morisca ou Cortijo Pulgarin são uma forma de entender o turismo e dar vida a estas terras, que ficaram esquecidas durante décadas. Cada povo tem o seu charme. Os amantes das histórias de bandidos têm povos como Alfarnate e Alfarnatejo.
Um pouco mais longe estão Periana e Riogordo muito famoso por sua passagem da Semana Santa. O rio Sabar (baixa entre cachoeiras e deixa-se percorrer por suas margens até o seu nascimento. A Antiga Venda de Alfarnate, difícil de se encontrar aberta, orgulha-se de ser a mais antiga da Andaluzia, que data do século XIII e transformada no famoso Restaurante por ela passaram famosos bandidos como Luis Candelas e José Maria Tempranillo.
Frio ou calor, mar ou montanha. Se você não gosta de renunciar a nada e gosta das actividades em seus momentos de lazer, Granada é o local perfeito. O caminho que propomos começa em Granada, a mesma cidade onde terminou sua jornada, o escritor Washington Irving. Se os contos de Washington Irving gostamos, sempre podemos percorrer alguns dos povos que saem em seus relatos. Povos como Alhama de Granada, que vai levar cerca de paisagens dramáticas, mas antes terá que passar por lugares como Santa Fé, Fonte de Brim, Illora ou Montefrio, cada um com uma peculiaridade que oferecer. Alhama deve o seu nome aos banhos árabes “al-hamman”, tão em voga em nossa cultura.
Procurando as estradas mais estreitas e deixando de lado um pouco da super rede de rodovias vamos ver aldeias de difícil acesso. Jayena ou Lopera parecem suspensos da serra. Agora que começam a dar suas primeiras flores de cerejeira e amendoeiras, é uma época ideal para conhecer a área.
As fortes chuvas deste inverno transformaram toda a área em um vergel vestido de verde. As encostas das montanhas ainda mantêm esse manto de neve que, com os primeiros calores da primavera se transforma em uma infinidade de riachos que bañen com sua vazão dos regatos dos povos da costa.
Salobreña com o seu castelo, O Rabita, com suas praias, Castell de Ferro com os pescadores, A Ferradura, por suas zonas de mergulho, ou Campos, por seu porto, transformam a região em um lugar muito especial. Apesar que nos últimos anos, as rodovias têm facilitado o acesso a pessoas com renome turístico, ainda restam pequenas estradas para desfrutar de uma condução mais pausada. A velha estrada que nos leva desde a Venda do Frade até a praia de Alcochete é um espetáculo singular. Percorre toda a Serra do Chaparral e em seu percurso nos deparamos com alguns mirantes espetaculares.
Murcia também é verde. De horta e de palmeiras, o verde também de serras como a de Espuña ou de campos de golfe durante todo o ano. Descobrimos estas estradas pouco movimentadas. Uma tradição árabe se debruça sobre os luminosos vales e serras do interior de Múrcia, como o vale de Múrcia e a Serra de Espuña. E pelo caminho: balneários de tempos romanos, noras que funcionam a partir dos árabes ou cidades santas guardados por cavaleiros cristãos como póvoa de varzim.