Decoração De Livros árabes

Decoração De Livros árabes

Decoração De Livros árabes 1

] Os primeiros exemplares datam do califado abássida. A decoração era exuberante e costumavam usar na maioria das vezes, os mesmos elementos que na arquitetura, por exemplo, a primeira vez, linhas entrelaçadas formando estrelas ou polígonos, ou o ataurique, desenhos vegetais. Cabe ressaltar a importância de padrões geométricos, através da geometria representa a indivisibilidade de Deus.

A forma perfeita é o círculo. É usado como um padrão que permite a criação de outros motivos. O design é simples e se aplicam os princípios de repetição simétrica, multiplicação ou divisão. Durante a época de Bagdá, foram feitas traduções do grego e do árabe sírio. Muitos dos originais que foram traduzidos, incluíam miniaturas de medicina, animais e plantas que produziam resultados terapêuticos, e, por isso, era essencial incluí-los em tais livros. Outros livros que se deveriam incluir ilustrações eram dedicados a descrever autômatos, figuras agitadas por engenhosos mecanismos. O Oriente sempre foi fã das maravilhas fantásticas, manequins de madeira e pano, que se movimentam como seres animados.

Na sociedade muçulmana, o segredo, o improvável foi mais admirado do que o tangível e o prático. ] Nos livros de astrologia e astronomia eram necessárias as ilustrações, sobre tudo das constelações, para orientar-se, em época de peregrinação. As miniaturas da Escola de Bagdá foram catalogadas e seu estilo está perfeitamente determinado.

São relativamente grandes, em folhas de papel agrisado ou amarelado, sem fundos pitorescos; as figuras em escala maior, destacam-se sobre o espaço vazio da folha. Suas cores são intensas, homogêneos e sem meias tintas. Suportam apenas toques de ouro. Nas lustraciones de temas históricos, destaca-se o autor, Rachad odeiam, que instauro um workshop em Tabriz (Pérsia) onde se dedicou à cópia de livros. Com grande importância, destaca-se é inteligível no irã moderno e suas ilustrações no “Shāhnāma” ou o “Livro dos Reis”. Suas ilustrações estão na língua nacional do Irã.

este livro não é baseado no Leste da Ásia, mas em todos os países e tempos. Em um estilo mais moderno e próximo da atualidade, encontram-se as Miniaturas do “Khamsa” (“Time”) ou Os Cinco Poemas de Nizami. As histórias de Nizami são histórias de interesse literário, de ilação estética, são verdadeiras obras rimadas”. Todos os episódios fornecem temas pictóricos para os miniaturistas de manuscritos, que para atender ao tom do texto devem ser de um estilo mais suave, mais insinuante que o que exigem as decorações do Shāhnāmé de Fidursi.

] Outros autores importantes são Bihzad e Riza Abasi. A caligrafia foi criada pelo Islã inspirada em sua reverência ao livro divino, o Alcorão, ou seja, não nasceu como um meio para se comunicar. Destacam-Se dois tipos de escrita: a escrita nasijí e a kufic. A nasijí é a escrita habitual. É cursiva, de grandes traços, flexibilidade e fluidez. Quanto à kufic, é maiúscula e de grande tamanho, é o estilo mais antigo de caligrafia, nascido em Kufa, atualmente chamado Iraque.

Os primeiros exemplares do Alcorão foram realizados com este tipo de caligrafia. A escrita é traçado com uma pena de largura corte produzido com cálamo e foi realizado com grande refinamento. ] O Alcorão não estabelece nenhuma regra definitiva quanto às imagens. A Tradição tem as sentenças que parecem favorecer a liberdade de pintar, e outras que são as contrárias.

  1. 4 Outros países europeus
  2. 6 Estilo Urnes
  3. Morte de Jorão, filho de Acabe (I Reis, IX, 21)
  4. 2 Art déco
  5. 1 Arquitetura 1.1 Arquitetura na Lombardia

Um acórdão do Hadit ou Tradição é que os anjos não entram nas casas onde há um sino, um cão ou uma pintura. ] Dependendo da época, podemos encontrar um tipo de miniatura ou de outra. Na época pré-islâmica, Mani, fundador de Verdade, foi pintor e empregou sua arte na decoração dos livros. Foi reconhecido na Pérsia como um grande pintor, e se dizia que era sinônimo de Apeles no Ocidente.

Mani pintou livros e os seus discípulos, elogiam a beleza e a feiúra das imagens criadas por sua imaginação. As mais horríveis figuras colocou o nome dos Filhos das Trevas, para que por sua monstruosidade as aborrecieran os leitores. As mais belas pôs o nome de Filhos da luz, para que as admiraran por sua beleza. E dizia: “Tenho de parede ilustrações nos livros para que aqueles que não possam lê-los, compreendam as imagens”.

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Joana

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