O retrato de Dorian Gray ou O retrato de Dorian Gray (no original em inglês: The Picture of Dorian Gray) é um romance escrito pelo autor irlandês Oscar Wilde. como conto no Lippincott’s Monthly Magazine, uma revista mensal literária norte-americano, Wilde revisaría da obra, faria várias modificações e agregaria novos capítulos para a sua publicação posterior, como romance, sua única obra publicada como livro.
Basil Grahame é um artista que fica muito impressionado com a beleza estética de um jovem chamado Dorian Gray e começa a admirá-lo. Basil pinta um retrato do jovem. Conversando no jardim de Grahame, Dorian conhece um amigo de Basil e começa a cautivarse a visão do mundo de Lord Henry.
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Expondo um novo tipo de hedonismo, Lord Henry indica que “a única coisa que vale a pena na vida é a beleza, e a satisfação dos sentidos”. Ao dar-se conta de que um dia sua beleza vai desaparecer, Dorian deseja ter sempre a idade de quando Basil lhe pintou na caixa.
Enquanto ele mantém para sempre a mesma aparência do quadro, a figura retratada envelhece por ele. O romance mistura realidade e fantasia, em sua estrutura, à maneira dos contos moralistas como “O príncipe feliz” e “O rouxinol e a rosa”, escreveu Wilde então. Conta a obsessão de um homem atraente e bem-sucedido por se manter sempre jovem, depois de um amigo, o pintor Basil Grahame, lhe retratara soberbamente em uma tela. Seu desejo se transforma em tragédia, após perceber que seu pedido foi, com efeito, ouvida, lançando-se, assim, em um espiral de ódio e vício.
Oscar Wilde soube retratar com perfeição, com grande olho crítico, tanto para a sociedade de sua época (final do século XIX, em plena época vitoriana) como o tema da vaidade, da loucura e a alienação. Hoje em dia, o mito de Dorian Gray está difundido na cultura ocidental como um sinônimo de vaidade e desejo de forma confiante e imperturbável.
Assim, em homenagem à beleza e a maldade esta figura carismática foram feitas obras de teatro e filmes memoráveis. Mas não é a primeira vez que aparece o narcisismo como tema. Já Ovídio tinha incluído dentro de suas Metamorfoses do mito de Narciso. Dezenove séculos mais tarde, o poeta Paul Valéry ficou fascinado por esse mito, tal como o filósofo Gaston Bachelard, que faz um estudo sobre o seu significado e os motivos de seu charme no “A água e os sonhos”. Outros autores falam do dandismo incluído no romance, caracterizado pela elegância e o bom toque de alguns personagens.
As ligações entre narcisismo e dandismo são evidentes, mas não é o mesmo. Por exemplo, Dorian Gray seria o arquétipo de narcisismo, enquanto que o dandi pode ser Lord Henry, com a sua maneira de se comportar e moderada forma de falar. O fim supremo da vida para Lord Henry é a satisfação dos desejos imediatos, o que nos leva a incluir o hedonismo cirenaico na temática da novela. Esta filosofia de vida observa-se nas alusões ao prazer que há Lord Henry. Todos estes temas aparecem na novela, mas sempre partindo do argumento universal da eterna juventude.