Josep Maria Bartomeu anunciou eleições antecipadas. Há um ano, quando renunciou, Sandro Rosell e Bartomeu assumiu a presidência, já lhe conforto, que o fizesse. E mais uma vez voltei a sugerírselo, ao igual que algum companheiro mais. Para evitar o constante debate que se havia criado sobre isso. Você está surpreso com a demissão de Sandro Rosell?
Eu estava em Madrid e não sabia que ia tomar essa decisão. Para mim foi uma surpresa maiúscula e não desejável. Muito triste e decepcionado. Eu andei a fazer parte da diretoria porque me pediram Sandro Rosell e sua família. Não conhecia quase nenhum dos meus companheiros com os que depois se formou a junta e fiz uma grande relação pessoal e até mesmo amigos.
E já que me pergunta, sim, eu me senti órfão. Você convenceram seus argumentos? É um dos barcelonistas mais grandes que eu conheço nunca. A presidência do Barça era a perseguição de um sonho, e viveu muito tempo entregue a esse sonho. Que tivesse Que renunciar a certeza que deve ser algo duro e difícil para ele. Respeté muito a sua decisão. Você ainda mantém contato com ele?
Não, muito pouco, na verdade. Nós parabenizamos as festas e pouco mais. Seja sincero, você pensou em demitir-se, em sair com Rosell? Não lhe vou mentir, sim, naquele momento, pensei em deixá-lo. Sim, esse sentimento me durou um minuto. O que lhe fez mudar de opinião? Bartomeu. Me explicou o que pensava fazer e me motivou para continuar.
Desde o primeiro instante que o vi, como presidente, sim. Em seu ano de mandato, tomou decisões muito calado. Bartomeu, depois de três anos e meio acompanhando Rosell, tem todo o direito do mundo a fazer o seu computador, tanto como diretor executivo, de construir seu projeto e liderá-lo.
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Repito, ganhou esse direito… como o de ir às eleições. E também que todos nós temos que estar unidos e concentrados até o final da temporada para tentar ganhar títulos. Agora não é o momento de falar das eleições. A verdade é que, hoje por hoje, eu não o tenho dito.
Sim, ele entende que precisa de mim, lhe ouvirei. Certamente Bartomeu, neste ano de mandato, teve que superar muitas adversidades, porque quase tudo tem ido contra. Você Se refere ao assunto Neymar? Lhe contarei uma pequena confidência: quando Rosell se ofereceu para entrar no Barça só coloquei uma condição: “Não quero a responsabilidade econômica”.
Na minha vertente profissional, já tocou temas econômicos e há que estar muito atento a estas questões. É um caso que está sub iúdice e, portanto, o melhor é não falar muito, mas, homem, é evidente que não é nada confortável ter ao clube imputado na Audiência Nacional.
isso refere-Se também ao caso FIFA? Me dá a impressão de que esse assunto já sobreactuado. Tivemos a humildade de reconhecê-lo, se bem que não fizemos nada que não tivessem realizado anteriores directivas e outros clubes de futebol. Era a regra generalizada no setor. Por isso digo que temos sido uma derivada do conflito FIFA-UEFA.
De qualquer maneira, nesse assunto eu sou otimista e acho que o ‘seny’ é imposto. O que já não dependia de terceiros foi a Ação de Responsabilidade que interpuseram vocês em 2010, contra o conselho de Laporta. Você acha que foi um erro tomar essa decisão, que acabou de dividir o jogador vinha recusando as convocações?