A masculinidade está sempre associado à coragem, força, ação, racionalidade e independência. Até mesmo a vilã do filme sucumbir logo aos seus encantos. Sua grande atuação e senso de humor contrastam com suas façanhas ousadas, dando-lhe uma aura de herói, de alguém especial e desejável que está acima do comum dos mortais.
Na vida real, o homem forte abastecia a família e era o garante da segurança. Este homem provedor parece ultrapassado. Na semana passada, um grupo de mulheres tituladas diante de uma piada que não é exatamente novo: “o que é que eles parecem um homem e uma escova de dentes? Em que pasta não servem para nada”. Interessante se pensarmos que nenhuma superava os 25 anos de idade.
Assim, as coisas, as mulheres do século XXI querem homens vigilantes, companheiros que as respeitem e apóiem mas não fazem ascos alguns ingredientes a mais rançosa masculinidade. O macho humano se vê em posição de separação para uma mulher mais preparada e independente, que procura um homem fusão de sensibilidade e virilidade.
Isto pode fazê-lo sentir algo inseguro e exigido. Na Universidade de Nova York, que foi inaugurado o primeiro mestrado em estudos sobre masculinidades, entendendo que já não se pode falar de uma única forma de ser homem em nossa sociedade. A sedução é uma arte que pode ser aprendida, que está ao alcance de todos.
Ser atraente ajuda, mas não é necessário para ser um grande sedutor. É um jogo de estratégia que serve para conquistar e provocar uma mudança no seduzido. Seu objetivo pode ser manter relações amorosas, sexuais, sociais, de lazer ou de trabalho. É uma arte de mistério onde é dada informação, mas apenas a necessária para fomentar a curiosidade para si mesmo. E tem de ser um jogo de reciprocidade para mostrar a melhor versão de nós mesmos, mas também trazer à luz a melhor cara do outro. O seduzido tem de se sentir também sedutor. Se não é assim, não é sedução, mas manipulação.
Os homens, virados para o exterior e o domínio do meio, deverão entrar agora em contato com seus sentimentos e ser conscientes de si mesmos para chegar a bom porto. Não é necessário nem suficiente para ser John Wayne. Analisar quais são os nossos pontos fortes e colocá-las em prática, será mais atraente.
- 22 outubro, 2007 | 17:09
- O momento em que os piratas descobrem a aurora boreal em Isaac O Pirata
- Um marcador que seja de cor vermelha
- leve em conta… (etc.)
- como Te chama, te manda Whatsapp ou mensagens muito seguido
- Pelo virtuosismo poderoso e barroco de Jack Kirby
- Respeito incondicional aos maiores de idade
Para seduzir há que manter uma atitude proativa, que não devemos confundir com a dominar. Em pleno século XXI é seduz no ciberespaço: por isso, tens de saber acariciá-lo com a palavra, porque hoje em dia nos encandilan por WhatsApp. Conhecer a mulher é essencial, ouvir e prestar atenção ao que diz nos dará pistas sobre qual é a forma de aceder a ela e que se sinta interessada. É uma estratégia destinada a conseguir deixar uma impressão que perdure para além do encontro inicial e gerar a expectativa de que o bem está por vir.
Sergio, de 13 anos, é de opinião que “James Bond é um horizonte que nunca ganha porque tem que fazer de tudo, mas nunca fica com a menina”. Ou como diria Strauss, agora seduzir significa arriscar-se com uma das palavras mais aterrorizantes e obscenas para um Don Juan: “compromisso”. O otimismo por bandeira, o entusiasmo é básico. Usa o humor com inteligência. Os aspectos-chave são o olhar, o sorriso, a linguagem corporal e o contato físico gradual. Se não podes ser o George Clooney, seja a melhor versão de si mesmo.