Vivemos em um mundo em que os verdadeiros referentes brilham por sua ausência. Para prová-lo, não temos mais que dar uma olhada nas pessoas que a nossa sociedade atual eleva aos altares da popularidade. Perante este cenário, cabe perguntar: você Realmente encarnam o que é importante para nós?
o que Nos despertam verdadeira admiração? Será que Nos inspiram a se tornar a melhor versão de nós mesmos? Talvez seja o momento de questionar por que os referentes sociais e culturais contemporâneos, muitas vezes, não cumprem com estas características. Em última instância, nossos colaboradores são um reflexo dos valores, aspirações e prioridades que nos guiam na hora de tomar decisões para construir a nossa vida. É uma projeção de nós mesmos, de como vivemos e de como queremos viver.
E como não costumamos nos dar o tempo e o espaço necessário para definir quais são os nossos, acabamos por assumir os que nos propõe a sociedade. Daí o crescimento dos personagens e personajillos televisivos, muitas vezes, erigidos em referências nacionais. Esta realidade nos dá informações de para onde nos dirigimos.
Se queremos romper esse círculo vicioso, temos que assumir o compromisso de nos olharmos ao espelho. A única maneira de mudar nossos colaboradores é cambiándonos a nós mesmos, e para isso temos que se atrevem a nos conhecer primeiro. Só assim poderemos redefinir nossas prioridades e aspirações, conectando com nossos verdadeiros valores humanos. Estamos imersos em um momento histórico de mudança.
o Nosso sistema econômico está em crise e a incerteza impõe-se como uma visão de futuro. A epidemia de especulação gerada resultou na perda do sentido comum e a noção daquilo que realmente precisamos. Daí que cada vez mais especialistas afirmem que este contexto económico é o reflexo da profunda crise de consciência e de valores de que padece a nossa sociedade. Se continuamos dançando ao som da filosofia do materialismo, grande aliada de tudo aquilo tangível e mensurável, acabaremos por nos perder de nós mesmos no processo.
O cenário atual é um convite à busca de respostas e de novos modelos de pensamento. Provavelmente, um bom começo seria recuperar a essência da mensagem de seres humanos verdadeiramente inspiradores, que revolucionaram o mundo com suas ideias e cuja existência deixou uma impressão duradoura nas páginas da história.
- Dirigir as suas massas de tropas concentricamente sobre a área que for mais vantajosa
- 5 Pai, namorado e amigo. Tudo em um
- 1997: Be Here Now (Oasis) – canções “Fade In-Out” e “Fade Away”
- 3 Sexto dia
O termo ‘referente’, do latim referens, é normalmente utilizado para nomear a quem é um expoente ou um símbolo em um domínio determinado. Bom exemplo disso são os filósofos Sócrates e Sêneca, os líderes Mahatma Gandhi e Martin Luther King e o psiquiatra Viktor Frankl, entre outros. A autenticidade destes testemunhos é capaz de conmovernos, porque o exemplo desses seres humanos, que nos lembra a existência de um ideal e a possibilidade de torná-lo realidade.
é Isso que os distingue como verdadeiros referentes. Se observarmos suas vidas com detalhe, encontramos uma infinidade de semelhanças. Todos eles nos convidam a ir além dos dogmas e das crenças de limitação que compõem o nosso paradigma, ou seja, a nossa maneira de ver e compreender a realidade, para começar a experimentar por nós mesmos.
Para isso, propõem que se utilize a filosofia como ferramenta para questionar e cuestionarnos, o que nos leva a desenvolver o nosso verdadeiro potencial. A verdadeira revolução reside em nossa própria transformação. E aqueles que seguem esse caminho acabam por colher resultados extraordinários. Basta repassar as vidas desses personagens que se tornaram verdadeiros referentes.
Todos eles trouxeram algo de novo para a sociedade, innovaron e confrontaron ao ‘status quo’ da época. Uma das características que definem a maioria desses personagens é o seu papel como agentes de mudança. E a mudança, em qualquer período histórico, gera grandes resistências. Especialmente por parte do poder estabelecido, que se sente ameaçado quando alguém questiona sua maneira de fazer as coisas e propõe alternativas diferentes. Assim, você usa as ferramentas que tem ao seu alcance -como o descrédito, a humilhação pública e até mesmo a repressão – para manter a sua posição de segurança.