A Arte Da Motivação

A Arte Da Motivação

A Arte Da Motivação 1

Talvez por isso, o pensamento positivo com o seu braço armado, a motivação, arrasa nas listas dos mais vendidos, mas também na política, na biologia, no marketing e no futebol. No entanto, onde mais de jurisprudência acumulada existe sobre o resultado destas técnicas de motivação, é no esporte.

Basta recordar que o coaching aparece formalmente, em 1975, quando Tim Gallwey escreve O jogo interior do tênis, onde vem a dizer que o jogo mais importante disputa na cabeça do tenista. O caso do futebol é paradigmático. No seu dia Construções Sánchez Flores colocou a equipe do Atlético de Madrid, um discurso de Al Pacino (“Estamos no inferno, cavaleiros. A eterna pergunta é:

“Funcionam”, responde Patricia Ramos, psicóloga do bétis e de vários ciclistas e maratonianos de elite. “As expectativas condicionam a forma de se comportar e isso é extrapolado para qualquer faceta da vida diária. “A motivação é a força interior que predispõe e arraste em direção a um objetivo. Seguinte pergunta: como as estratégias de motivação se distinguem do efeito placebo?

É interessante saber também a opinião que tem de especial esta Bechich, em tanto que a sua condição de médico une a coach, até o ponto de ser decano e professor da escola de coaching Coachsi. “Fisiologicamente -aponta Bechich-, os pacientes que estão motivados obtêm uma percentagem de sucesso muito superior aos que estão desmotivados quando se trata de aderir a um plano de exercício físico, deixar de fumar ou perder peso”.

Um pouco depois, pensando em voz alta sobre por que essas técnicas de motivação têm tanto sucesso em períodos de crise. “Em momentos complicados, vêm à tona os dois grandes comportamentos humanos. De um lado estão aqueles que ficam imobilizados na caverna. E de outro, os que se motivam para sair para lutar e dizer: aqui estou eu disposto a sobreviver e a crescer perante este desafio”, exemplifica.

“A idéia subjacente -conclui o especialista, é que uma pessoa é a que melhor se conhece a si mesma e a que tem todos os recursos interiores para encontrar a solução para os desafios que a vida lhe vai estudar”. Embora não o diz com essas mesmas palavras, Juan Carlos Cubeiro está basicamente de acordo. “Estas estratégias de motivação -prosseguiu – funcionam em pessoas que querem que eles funcionem. Por exemplo, se Rafa Nadal se autoconvence de que você não pode derrotar Novak Djokovic, cada vez que salte para a pista terá um handicap muito importante. E também o contrário: se acha que pode vencê-lo, dar um passo adiante”, explica Cubeiro do AVE que tem vindo a Valência.

Uma tese que desenvolve em profundidade o jornalista John Carlin em Rafa, minha história (Ed. 500 primeiros classificados da Associação de Tenistas Profissionais (ATP) não é a velocidade, ou a técnica, mas a força mental com que os jogadores encaram os jogos. Eis aqui a advertência: para poder é preciso crer e pensar que o que se quer alcançar (seja o que for) é tecnicamente possível, basicamente, porque o reino das possibilidades está no interior de cada pessoa.

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Uma vez que se assume que esta filosofia de vida, a questão “é esclarecer o objetivo e passar para a ação, colocando o rumo correto, de tal modo que um primeiro passo leve a um segundo”, diz Cubeiro. Assim as coisas, e parafraseando que tem de especial esta Bechich, o mundo é dividido entre dois tipos de leitores. Por um lado, estão as milhares de pessoas anónimas que foram capazes de completar uma maratona ou qualquer outro desafio que implique uma certa exigência física ou psicológica. Todos eles sabem que as estratégias de motivação funcionam, porque o experimentaram em suas próprias carnes.

Também estão cientes de que chega um momento em que se corre mais com o coração do que com as pernas. O segundo grupo de leitores enquadra os céticos e pessimistas. Embora as estratégias de motivação estão na moda, no esporte, há anos que são usados com sucesso em corridas de ultrafondo (de 50 a 100 quilômetros correndo) e no triathlon.

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Joana

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